domingo, 31 de outubro de 2010

PARÓDIAS

(Texto dos alunos Veraneide, Cícero, Jéssica, Vânia e Cássia, 3ª série-Ensino Médio)

Paródia da música Palco (Gilberto Gil)

Olho para o céu vejo fumaça lá ao Leo
Me dá vontade de sair
Daqui
Minha visão é clara só não ver
Quem não quiser
Quem não quiser

Sujeira nos esgotos
Rios poluídos, você pode ver
Pode ver

Trago minha câmara só quem
Sabe onde é que vou parar
Vou parar
Filmando tantos descasos
Vamos ter que melhorar, melhorar

Fogo eterno pode queimar
Não deixe isso se consumar
Fogo eterno pode destruir
Uma mata semi-árido como esta daqui
Lá, lá, lá
Como esta daqui
Lá, lá, lá...

(Texto dos alunos José de Arimatéia e Edilândia Gonçalves, 3ª série-Ensino Médio,

Paródia música Viver por viver (The Fever’s)

Você bem sabe
A terra não é mais um mar de rosas
O sol sempre brilha
Todos os dias a chuva cai
Se você quer viver por viver oi, oi, oi...
Fique com sua culpa, destruindo tudo
Nós temos culpa
De a Terra não ser mais um mar de rosas
Juro tentar fazer o mundo mais despoluído
Não sei se eu consigo
Tente junto comigo
Se falássemos pelo menos uma vez
Então, o mundo inteiro talvez se uniria

Contente eu ficaria
Não há razão pra ser tão triste
O futuro ainda existe
Ainda temos algum tempo pra tentar.

Texto dos alunos Francyslânia Dias, Joseane Maria e Josenir Silva, 3ª série-Ensino Médio,

Paródia música Cidadão (Zé Ramalho)

Ta vendo aquela sujeira moço
Poluindo o ambiente
É uma fábrica de carvão
Que prejudica o cidadão
E as pessoas do lugar.

Mas se vem o chefão
Me manda levantar do chão
E corre pra trabalhar

Meu descanso ta perdido
De comer sou impedido
Dá vontade de dizer
Que essa terra é do meu Pai
Que do céu um dia vai descer e virar nos socorrer.

Ta vendo aquela poluição moço?
Que os peixes vai matar?
Como esse cidadão vive nessa desmatação sem a menor conscientização.

Se respiro
Fico tonto
Com a fumaça caio pronto
Mas se o homem pensar mais na natureza
Todos vão viver muito mais
E tudo no mundo vai mudar.

Paródia Asa Branca (Luiz Gonzaga)

Quando olhei o céu marron
Cheio de poluição
Eu perguntei por que o homem
Causa tanta destruição

Que prazer que tem o homem
Em destruir sua nação
Por causa dele até água estará
Em extinção.

Até mesmo a Amazonas quase
Já está sem cor
Quando o homem se der conta
O nosso mundo já se acabou...

(Texto da aluna Orleide, 4ª fase B)

Paródia música Cigana (Hugo Pena e Gabriel)

Um dia uma cigana leu a minha mão
Falou que o destino desse mundão
Ficaria muito triste, com tanta desmatação

Eu confesso que na hora duvide
Achei que tudo aquilo que eu escutei
Era uma bobagem, não ia acontecer

Foi só o tempo passar, pra eu comprovar
Os animais em extinção e tanta poluição
Eu gente sem coração.

Vamos lutar...
Sempre vamos lutar
Se todos lutarem juntos
O meio ambiente vamos conservar

Um dia quero ver o mundo sem poluição.

(Texto das alunas Elma Araújo e Alessandra Souza, 4ª fase A,

Paródia da música A lenda (Sandy e Junior)

Eu quero ver o meio ambiente
Bem mais feliz e mais reluzente
Não vem pra cá com essa poluição
Porque ela não faz nem um bem não
Então, um dia um homem bem pequeno
Foi aprendendo a se poluir
E agora ele é um homem bem grandão
Hoje ele pratica a poluição.

Se essa desmatação faz sofrer e até chorar
O meio ambiente se acaba
Isso é culpa do homem
Que joga lixo e não zela
Isso vai terminar
Acabando com a Terra.

Se cada um faz a sua história
Essa pode ser feliz também
Se o coração diz que sim a razão
Todos vão dizer não a poluição.

(Texto dos alunos Cleiton Gonçalo e Anderson Carvalho, 4ª fase A, sob orientação da profª Mônica Lima- Geografia)

UMA DESPEDIDA

Carliane Fernandes 3º A E/M

Por que temos que separar
das pessoas que amamos?
Por que não vivemos
sempre juntas compartilhando
alegrias e tristezas?
Por que temos que
dizer adeus a alguém
se o nosso coração pede
pra dizer: fica?
Por que você tomou essa decisão?
Você usou argumentos
nós aceitamos,
mas, não nos convenceu.
Porém, se é isso
que realmente você quer
tudo bem!
Nós ficaremos tristes
com sua partida.
Você irá fazer
muita falta.
Mas temos um consolo: a lembrança
de uma professora maravilhosa,
que se dedicou
com muita perfeição.
Você entrou na vida
de alunos e alunas
fazendo deles cidadãos críticos
inteligentes e capazes
de realizarem os próprios sonhos.
Somos gratos a você!
Desejamos a nossa
eterna professora
um obrigado.

POESIAS

NO MEU LUGAR

Eu moro num pequeno bairro
Onde é quase um paraíso
Aqui comecei a estudar
E não consigo mais parar.

Sempre que lembro seu nome
Começo a me emocionar
É um bairro bem alegre
Pra quem gosta de se encantar.

Quem vem morar aqui
Não reclama de nada
Mas vou falar de algo
Que não poderia faltar
É o caso da violência
Porem, não precisa se preocupar.

Sou muito contente
Meu bairro é demais
Vivo aqui há muito tempo
E sei que não perdi nada jamais.

Ana Luiza da Silva Santos 5º B


REALIDADE DO LUGAR ONDE VIVO


O meu bairro é muito bom
Tem a quadra e a escola
Da pra mim curtir a vida
Da pra mim jogar bola

Nesse lugar tem alegria
Tem violência também
Mas nós vivemos em paz
Todo mundo fica bem

No local onde vivo
Brinco de bola e de peão
Quando volto da escola
É aquela animação.

Na escola que estudo
Gosto muito de escrever
Porque cada vez que leio
Tenho muito que aprender.

O meu bairro é legal
Com animais e outras belezas
As pessoas se encantam
Com a criatividade da natureza.


José Jackson 5ª série A



PETROLINA LUGAR BELO

Eu gosto da minha cidade
Lugar melhor não há
É a cidade de Petrolina
Daqui não quero deixar de morar.

Cidade de gente guerreira
Que nunca para de trabalhar
Sua beleza é tão grande
Não me canso de olhar.

Suas praças arborizadas
Tão belas e iluminadas
Com pontos de vendas
Casas bonitas e enfeitadas.

O River Shopping é ponto turístico
Com lojas pra todo mundo comprar
As crianças aproveitam o play toy
Para correr e brincar.

Minha escola é meu caminho
Minha estrada do saber
Onde aprendo a ser alguém
Cumpridora do meu dever.

Eu gosto do meu bairro
Pois com ele me acostumei
Hei de lembrar pra toda vida
Dessa rua que morei.

O nosso rio São Francisco
Não posso deixar de falar
Apesar de algumas vezes está poluído
Temos sempre que preservar.

Maria Raiane. 5º A

CRÔNICAS

BAIRRO ESPECIAL



Minha cidade, minha Petrolina, interior de Pernambuco porém, a capital da irrigação por onde passa o rio São Francisco mas conhecido na região como Velho Chico. Cidade acolhedora que todos que por ela passam, nunca esquecem. Realmente não deixa a desejar.
Ao longo da minha vida, passei por vários bairros, mas um chamou minha atenção pois quando vim morar no Vale do Grande Rio não gostei muito, bairro estranho, não tinha nada de interessante.
Até que um dia!
- Menina você não sabe!
- Você viu o homem que levou um tiro ontem?
- Fiquei sabendo, dizem que era um homem trabalhador.
- O comentário que rolou que foi divida de drogas.
- Não sei não, quando morre ou era bonzinho demais ou muito ruim.
- É e quem conta um conto sempre aumenta mais um ponto.
Mas com o passar do tempo, passei a ver as coisa boas do meu bairro. Uma escola maravilhosa, com professores qualificados, e moradores muito unidos.
O que eu quero dizer é que em bairro humilde também tem cultura e que violência tem em todos os lugares.

Crônica da aluna: Sara Lima Alencar 4ª fase B


É POSSIVEL FALAR INGLES!

Sempre admirei quem fala inglês. Um dia na aula de inglês, cheguei bem junto a professora, sem jeito de falar perguntei:
- Qual é o segredo pra aprender falar inglês?
Ela me olhou, devagarzinho riu, e com uma voz doce me respondeu:
- Is easy, sufficent want!
Bem! Confesso que não entendi nada que ela falou, voltei o meu lugar, bem quietinha fiquei.
No final da aula, eu já estava indo embora, quando a professora me chamou.
- Wait want to you talk!
Fui logo dizendo:
- Professora, da para nós conversarmos em português?
Novamente ela riu dizendo: tudo bem, e começou a me perguntar:
- Sei que você gosta de inglês, então o que te impede de aprender inglês?
A voz quase não saindo, respondi :
- Bem que tento mas não consigo, acho difícil de pronunciar as palavras em inglês, sem falar na gramática na hora de escrever não sai nada.
Ela me disse: - Por que não aprende as palavras que realmente você irá usar no seu dia-a-dia?
- Como professora?
Ela contente me respondeu:
- É simples, é só começar pelas palavras que você mais usa como: bom dia, boa tarde, boa noite, obrigado, por favor, com licença, desculpa.
E quando você perceber vai estar tão acostumada a pronunciar palavras em inglês que não vai parar de falar.
É realmente verdade, hoje sou uma das melhores professoras de inglês do mundo.

Carliane Fernandes 3º A

BRINCADEIRA OU AGRESSÃO?

JOSEANE MARIA DA SILVA 3º ANO “B”

Atualmente está se tornando muito comum vermos notícias de agressão nas escolas entre os alunos, é o agora chamado “bullying”, mas que existe há muito tempo nesse ambiente. Já foram conhecidos como zoações, brincadeiras sem graça que, muitas vezes, viraram agressões físicas, como foi o caso publicado pelo jornal Agência-Estado em 18/09/2009, quando um menino foi agredido por cinco colegas na escola por ser gago.
Infelizmente, casos como o citado acima, são presenciados nas escolas com freqüência, mas não com tanta repercussão, embora com muita violência. Na opinião de alguns, isso ocorre porque as vítimas, geralmente crianças ou adolescentes, não revelam aos pais e familiares sobre as agressões sofridas por preconceito. São atos de pura intolerância dos agressores que, talvez por ter sofrido agressões ou vivenciado algo semelhante em seus lares, descontam nos outros. Há quem culpe a escola por não perceber o que acontece nela, em relação ao comportamento agressivo dos alunos.
Devemos nos perguntar: e as escolas, o que tem feito para informar os alunos sobre o assunto? E os pais, por que não estão observando o comportamento dos filhos? São perguntas que todos nós devemos nos fazer. Aliás, por que não nos preocuparmos em fazer questionamentos que podem nos levar a discussões dos problemas da escola envolvendo o assunto sobre agressões e preconceitos?
Assim, concluo essa polêmica reflexão, se tudo não passa de uma brincadeira ou que seja um ato de discriminação ou falta de informação, deve ser tratada com urgência e mais freqüência nas escolas e, principalmente em casa. Acredito que há muitos leitores que hão de concordar comigo.

ARTIGO DE OPINIÃO

POPULAÇÃO INDIGNADA CONTRA AUTORIDADES.

Katiane Silvino de Oliveira 2º ano Ensino Médio

Atualmente, temos convivido com vários problemas que geram outros tantos, como os lixos espalhados em lugares inadequados, que prejudicam a saúde das comunidades. Uma questão bem polemica e alvo de preocupação é em relação à poluição, com diversas áreas inabitáveis sem que as autoridades tomem parte do assunto, em vários lugares devem ter um problema parecido.
Na cidade de Petrolina não é diferente apesar de ter uma beleza própria e benefícios para o local como e exportação de produtos. No entanto, há bairros que não estão em boas condições, mas existem os que têm boa estrutura com asfalto e sem acumulo de sujeira, local este que alguém lutou para sua melhoria.
É preciso que as autoridades se coloquem a para da situação e façam seu trabalho, pois os moradores do bairro Vale do Grande Rio, estão revoltados com tanta desconsideração, querem apenas limpar o canal, mas os moradores querem que seja tampado para evitar o mal cheiro que afeta as pessoas que moram perto, bem com a realidade em que vivemos com ruas sem saneamento e calçamento que causam sérios problemas em especial, de saúde.
Diante de tantas dificuldades não devemos desistir porque para se conseguir um lugar melhor, temos que lutar por nossos ideais, penso que se pagamos nossos impostos é para que tenhamos uma cidade limpa e organizada, sem que nenhum lugar seja excluído ou esquecido pelos poderosos.


Quem tem maior contribuição em notas baixas :
alunos ou professores ?
Jéssica Lane Lopes 3° ano B

Na última unidade os alunos do 3° ano doa escola Poeta José raulino Sampaio tiveram médias nuito baixas na disciplina de matemática, então surge a polêmica o motivo dessas notas baixas seria a professor ou os alunos? A maioria dos alunos não culpam a professora, pois podemos notar que seu papel vem sendo bem feito e com toda a competência e disciplina possível exigida.
Outras acham que a professora deveria ter novos métodos de ensinar atividades mais fáceis pelo tempo que a maioria não tem. No meu entendimento, ela vem desempenhando perfeitamente seu trabalho, o que precisa é mais atenção e participação dos demais alunos, que deveriam dar mais importância a uma matéria muito importante profissionalmente e até mesmo na vida.


O professsor é sempre culpado?


Marisa Barros 3º ano B do Ensino Médio

Os professores são antes de tudo heróis, são eles que batalham a cada dia para que os alunos possam atingir seus ideais .
Alunos muitas vezes desobedientes, rebeldes, sem nenhum interesse , chegam a escola sem nenhum objetivo, e não buscam através do professor, bons caminhos, porque é isso que o estudo oferece um futuro melhor para nossa vida.
Só que o esforço de um professor não é suficiente é preciso querer , e se a força de vontade não falar mais alto , nada se consegue.E eu acho que isso está faltando aos alunos, essas sequências de notas abaixo da média , não é culpa do professor , é um pouco de falta de atenção mesmo, porque existem alunos com notas boas.e se isso ocorre, por que alguma coisa está acontecendo.
E para que isso não continue acontecendo é necessários que os alunos não faltem, cheguem mais cedo na sala de aula e prestar mais atenção na explicação do professor.
Só assim esta história de que o professor é sempre culpado pode mudar....

POR QUE AGREDIMOS?

Francyslândia Dias de Souza 3º ano B

A agressão pode partir de qualquer pessoa, sendo de vários tipos como a agressão verbal, moral e a física. A violência gratuita que vem ocorrendo com frequência assustadora nos ambientes escolares recebe o nome de “bullying”. Bullying são as brincadeiras de mau gosto, apelidos e até surras sofridas por quem não concorda com sua opinião ou maneira de ser, etc...
O motivo das agressões acontecerem é reflexo da intolerância existente em cada um de nós. O caso de um menino de 9 anos, agredido por cinco garotos da mesma faixa etária, dentro da sala de aula e na saída de uma escola estadual, numa cidade próxima a Ribeirão Preto(SP) é um caso típico de bullying. A notícia foi divulgada no Jornal Agência do Estado e chamou a atenção da sociedade brasileira. O menino agredido sofreu agressões pelo simples fato de ser gago, reforçando a ideia de que a intolerância leva à agressão. As crianças ou adolescentes agredidos na maioria das vezes ficam em silêncio, agravando ainda mais o problema. Por sentirem medo, também não denunciam os agressores na comunidade escolar e nem aos próprios pais.
Assim, enfatizo que uma das maneiras de acabar com o bullying nas escolas é dando espaço para informação que deve ser passada aos filhos pelos pais e estes, devem fazer o acompanhamento necessário para que nossos filhos possam confiar em nós. É preciso prestar atenção nas atitudes dos mesmos, como estão se comportando na escola, e assim poderemos começar a resolver o problema.
Além disso, a escola pode e deve contribuir intervindo nos casos que venham a acontecer, necessariamente junto com os responsáveis pelas vítimas. Contudo, se o problema não for resolvido, a escola deve ser enérgica em suas decisões e procurar as autoridades competentes, como o Conselho Tutelar. Enfim, problemas como esses não podem ficar sem solução.



SERÁ QUE VALE A PENA ACREDITAR?

Manuela Bispo 3º ano B Ensino Médio

O lugar onde vivo é o Vale do Grande Rio, que significa longo curso de águas naturais. É um bairro simples e com poucos habitantes. Também com vários problemas, como muitos outros. Como todos sabemos, esse é um ano eleitoral, portanto um período de constantes articulações políticas. É o ano em que renasce a esperança de dias melhores e, no nosso bairro, são priorizados serviços como o saneamento básico, a pavimentação das ruas e área de lazer. Isso porque com a pavimentação das ruas e uma boa área de lazer ou algumas praças, nosso bairro seria mais valorizado. As crianças teriam um lugar para brincar sem ser atropeladas.
Não faltam políticos para alimentar os sonhos das pessoas. O político no seu debate eleitoreiro apresenta um planejamento convincente, de melhorias para os próximos quatro anos, se comprometendo em melhorar a qualidade de vida da população. A questão é: até quando a população vai permanecer crendo num debate só de promessas e continuar elegendo políticos que não se empenham na resolução dos problemas da população mais carente? Vão continuar vendendo seus votos? Suas consciências? Esse político merece o voto democrático dessa população?
Existem pessoas que se tornam cabos eleitorais e que se empenham nas campanhas políticas de muitos desses candidatos e os defendem com muita garra. Eles tentam de todas as maneiras convencerem as pessoas reproduzindo as promessas vãs. Por outro lado, existem pessoas conscientes do seu poder como eleitor que não se deixam levar por essas promessas.
Algo tira o meu sono só de pensar que resido num bairro onde os políticos só aparecem no período eleitoral para lesar as consciências das pessoas com promessas que nunca se concretizarão. Assim, creio que chegou o momento de abrirmos os olhos de nossas próprias consciências e escolhermos com inteligência e meticulosidade os próximos governantes desta cidade.


Absurdo: o preconceito na escola
RANIELE RIBEIRO DE SOUZA 3º ano B E/M


Há alguns dias veio à público uma mãe revoltada. O motivo dessa revolta? Acreditem caros leitores, mas o seu filho de apenas oito anos foi alvo de preconceito por parte de alguns coleguinhas por ser negro. O acontecimento passou dos limites, visto que quatro garotos da mesma idade da vítima juntaram-se e espancaram o menino. Não apareceu ninguém para acudir o garoto, nem professor, nem diretor. Hoje, o menino está internado e a mãe já afirmou que vai tirar o filho da escola.
Infelizmente fatos como o referido acima vem se tornando cada vez mais freqüente. O preconceito alcança negros, gagos, homossexuais, etc. O pior é que vem ocorrendo também entre as crianças.
Essas insanidades não deveriam acontecer no mundo de hoje, muito menos em escolas, que existe justamente para ensinar as crianças a crescerem e se tornarem cidadãos respeitosos. Se na escola acontece, infelizmente não dá pra esperar que não aconteça fora dela.
Na minha opinião, o preconceito é uma das maiores ignorâncias do ser humano, se não a maior. Isso porque somos todos iguais, independente de cor, raça, opção sexual ou jeito de falar. É uma pena que no mundo de hoje, evoluído tecnologicamente, cuja tecnologia cada dia avança mais, a discriminação ainda exista. Até parece que só o que está evoluindo são as máquinas; o ser humano parou no tempo, infelizmente.

RELATOS

DUAS NÃO VALE!

Quando meu pai estava junto com minha mãe, eu ainda não tinha nascido. Eles foram a uma festa, da festa eles saíram e daí rolou.
Passados alguns, dias minha mãe começou a se sentir mal. Quando minha vó estava fazendo a comida e ela sentia o cheiro, ela saia correndo pro banheiro vomitar.
Em um outro dia a minha vó mandou ela na farmácia comprar o teste de gravidez, ela comprou, chegou em casa, fez o teste e deu positivo.
A minha mãe estava pulando de alegria e tava doida pra dizer pra meu pai. Ela escreveu uma mensagem pelo celular, dizendo assim:
-Carlos, quero lhe dizer uma coisa muito importante para nós dois que vai mudar nossas vidas. Estou te esperando na praça, em frente do local onde vende picolé, as 19:00 horas.
Meu pai foi correndo pensando que era uma coisa urgente, ele perguntou o que era que ela queria dizer. Aí ela disse que estava grávida dele, ele não gostou e disse logo que queria se separar dela.
Ela então perguntou porquê, só que ele não disse nada e foi direto pra casa.
A minha mãe ficou muito magoada. O tempo passou, e no dia 19 de fevereiro de 1999 eu nasci.
Passou-se o tempo, quando eu tinha 5 anos perguntei a minha mãe e ela me disse tudo.
Ela ficou muito triste porque ela o amava muito, eu também estou triste por dentro, mais por fora eu aceitei.
Eu e minha mãe ainda sofremos muito com isso.

Nome: Carla Silva
Série: 5ª B

NÓS SOMOS ÁGUIAS

Jenzes Aggrey queria ajudar seus colegas de reunião a decidir quais propostas aceitarem daí ele começou a contar uma história e essa história tinha a idéia central de mostrar a eles que eles eram as águias e que alguém queria fazer deles galinha, ou seja, eles estavam sendo influenciados a fazer o que esse alguém queria, e não o que eles queriam.

Jeniffer Kelly Alves da Silva 7ª U


AS MARAVILHAS DA NATUREZA

A natureza é muito importante para os seres vivos. É dela que vem o nosso oxigênio, e mantém o nosso mundo verde e nos alegrar diante da sua beleza. Mas, a natureza corre perigo de um dia acabar, porque o seu principal inimigo, que é o homem, fazem queimadas, desmatam áreas verdes para construir suas fábricas, importam madeira ilegal e poluem o meio ambiente, o rio e o nosso ar. Entre tanto, tenho esperança que essa natureza linda nunca irá acabar, por que juntos poderemos salvá-la.
CHARLES WENDELL DE SOUZA SANTOS 3º ANO B E/M

ENTREVISTA DO 1º ANO COM A PROFESSORA ELENEIDE

Os entrevistadores Anderson Miranda, Josélia Silva e Francineide Vera, entrevistam a professora Eleneide Menezes Alves, da escola Poeta Jose Raulino Sampaio, a respeito do meio ambiente.
E: Professora, na sua opinião, quais são as causas da poluição e o que devemos fazer para evitá-la?

P: As causas são: a densidade populacional, a exploração dos recursos naturais, a maneira desordenada, as políticas sociais que não levam em consideração as necessidades das comunidades de baixa renda, a falta de educação ambiental.Já para evita, primeiro lugar a educação voltada para o respeito com a natureza e para o reconhecimento em que o homem bem como as outras espécies fazem parte do sistema integrante da terra, que tudo encontrasse interligado e que tudo feito ao planeta retorna ao homem.
Em segundo lugar, políticas sociais mais direcionadas para a preservação ambiental e para a sustentabilidade das comunidades dependentes diretamente dos recursos.

E: Como a senhora se sente ao ver e rever os próprios alunos da escola jogarem lixo no chão, prejudicando o ambiente. O que você faria para conscientizar os alunos na preservação do ambiente escolar?

P. Percebo que a educação deveria ser parte integrante da vida dos jovens, mas que infelizmente a família não desempenha seu papel de modo a contribuir para a consciência ecológica do educando. Mostrar ao educando a importância de manter limpo e conservado o seu ambiente de estudo, uma vez que todas as ações implicam em reações.

E. O que podemos fazer para diminuir os problemas que causam o aquecimento global?

P. Trata-se de uma fenômeno global, considerado para os ambientalistas como o processo natural que já ocorreu em outras eras da vida do planeta.
A educação ambiental e algumas políticas ou programas como os créditos de carbono poderiam minimizar os efeitos, mas não reverter.

E. O que a senhora acha que pode fazer para ajudar a preservação do meio ambiente?

P. Cada pessoa pode desenvolver e aplicar atitudes simples, mas que podem diferenciar na qualidade de vida. Aproveitamento de alimentos, reaproveitar embalagens, substituir plásticos e derivados por produtos mais fáceis de reciclar com o embalagens de aço. Evitar o consumo desordenado da água praticando economia desse recurso em suas residências e sobre tudo, tratando bem a nossa casa maior, a terra.

ENTREVISTA DO 1º ANO COM A PROFESSORA ELENEIDE

Os entrevistadores Anderson Miranda, Josélia Silva e Francineide Vera, entrevistam a professora Eleneide Menezes Alves, da escola Poeta Jose Raulino Sampaio, a respeito do meio ambiente.
E: Professora, na sua opinião, quais são as causas da poluição e o que devemos fazer para evitá-la?

P: As causas são: a densidade populacional, a exploração dos recursos naturais, a maneira desordenada, as políticas sociais que não levam em consideração as necessidades das comunidades de baixa renda, a falta de educação ambiental.Já para evita, primeiro lugar a educação voltada para o respeito com a natureza e para o reconhecimento em que o homem bem como as outras espécies fazem parte do sistema integrante da terra, que tudo encontrasse interligado e que tudo feito ao planeta retorna ao homem.
Em segundo lugar, políticas sociais mais direcionadas para a preservação ambiental e para a sustentabilidade das comunidades dependentes diretamente dos recursos.

E: Como a senhora se sente ao ver e rever os próprios alunos da escola jogarem lixo no chão, prejudicando o ambiente. O que você faria para conscientizar os alunos na preservação do ambiente escolar?

P. Percebo que a educação deveria ser parte integrante da vida dos jovens, mas que infelizmente a família não desempenha seu papel de modo a contribuir para a consciência ecológica do educando. Mostrar ao educando a importância de manter limpo e conservado o seu ambiente de estudo, uma vez que todas as ações implicam em reações.

E. O que podemos fazer para diminuir os problemas que causam o aquecimento global?

P. Trata-se de uma fenômeno global, considerado para os ambientalistas como o processo natural que já ocorreu em outras eras da vida do planeta.
A educação ambiental e algumas políticas ou programas como os créditos de carbono poderiam minimizar os efeitos, mas não reverter.

E. O que a senhora acha que pode fazer para ajudar a preservação do meio ambiente?

P. Cada pessoa pode desenvolver e aplicar atitudes simples, mas que podem diferenciar na qualidade de vida. Aproveitamento de alimentos, reaproveitar embalagens, substituir plásticos e derivados por produtos mais fáceis de reciclar com o embalagens de aço. Evitar o consumo desordenado da água praticando economia desse recurso em suas residências e sobre tudo, tratando bem a nossa casa maior, a terra.

CARTA DO LEITOR

CARTA DO LEITOR

Boa tarde, caros leitores,gostaria de falar de um assunto que vem me incomodando muito, é sobre a reputação do colégio.
As pessoas tem uma opinião muito errada. Pensam que só porque o colégio é no subúrbio, da cidade que não presta, não tem um bom ensino.
Mas eu acho que isso é culpa dos alunos que se deixam levar por qualquer besteira, brigam, arrumam o maior barraco por qualquer coisa.
Vamos exigir mais os nossos direitos e também cumprir mais com os nossos deveres, quem sabe assim, as pessoas não mudam de opinião a respeito do colégio.

JENNIFER KELLY ALVES DA SILVA 7 U


Carta do leitor

Boa tarde, hoje eu vou falar sobre o filme que é muito bom para quem for assistir ... E o nome do filme é: “Escritores da Liberdade”, é uma história bastante interessante, emocionante, fala, entre outras coisas, de uma professora muito lutadora, pois foi capaz de transformar uma turma de alunos rebeldes, alguns dependentes de drogas em pessoas melhores, livres de coisas ruins.
Um exemplo de bravura pra todos aqueles que acham que não é possível mudar a realidade. Enfim, um filme educativo, que todos deveriam assistir

Jamile Vitória de Souza 7 U

Relatório sobre o seminário Cultura e Valorização da Cidadania

No dia 8 de setembro de 2010, houve um seminário na Escola Poeta José Raulino Sampaio organizado pelo ensino médio, abordando vários temas que hoje em dia, estão sendo muito debatidos na sociedade. E um dos temas abordados, o que mais chamou minha atenção, foi o bullying. Eis alguns fatores provenientes do bullying:

1) As conseqüências do bullying são hematomas e depressão;
2) o bullying pode ser físico ou psicológico;
3) o bullying caracteriza-se após a vítima sofrer agressão repetitivamente por vários dia;.
4) a pessoa acometida pelo bullying tem medo de se aproximar dos outros, intui que outras pessoas também possam maltratá-la;
5) tem medo de sair de casa só, imagina que tenha alguém esperando por ela no intuito de agredi-la;
6) Recusa-se a ir à escola;
7) Sai do colégio com hematomas, roupa rasgada e prefere se isolar.

Petrolina, 08 de outubro de 2010.
Mirele Ferreira do Nascimento 8ª SÉRIE

BULLYNG NA SALA DE AULA - PEÇA TEATRAL

Introdução
O Bullying é um ato de agressão verbal e físico. É praticado por pessoas ignorantes que vivem atormentando as demais pessoas.

(aluna encara o colega)
1º -aluno: O que foi mocréia?
2º - aluna: Que gay ridículo.
3º -Professora: - Boa tarde! Formem grupos para fazermos um trabalho sobre bullying.
4º -aluna: Nããão... Professora, esse gay só fica desfilando na sala.
5º – aluna: - essa caipira que não sabe nem falar direito.
6º – aluna: - Arre égua moça, num precisa esculhambar, só por que eu não soube falar direito sô.
7º aluna: - A gente não entende o que esse mudo tá falando.
8º – aluno: - E essa loira que não sabe nem quanto é 2+2!
9º – aluno: - Sei sim é....5 (todos começam a rir)
(aluno 1 encara aluno8)
10º -aluno 8: - O que é que tá olhando seu gay?
11º – aluno 1: - nada gatinho!
12º – aluno8: - Professora, eu vou quebrar a cara desse fresco.
( começa a confusão e os outros alunos gritam, a professora separa a briga)
13º Professora: - Gente pelo amor de Deus! O que é isso?
14º -aluna 5 – Professora não somos obrigados a conviver com um mudo, loira burra, gay, nem tão pouco com uma caipira.
15º – Professora- Chega! Vocês sabiam que isso é bullyng? Isso não pode acontecer em plena sala de aula.
Aqui não tem ninguém melhor do que ninguém. Devemos aceitar as diferenças de cada um e também respeitar. Agora eu quero que vocês peçam perdão uns aos outros, agora!
( os alunos demoram um pouco , mas depois pedem)
Encerramento:
Vocês viram que que Bullying não tem graça. Então vamos todos juntos dizer: NÃO AO BULLYNG E SIM A IGUALDADE!

ALUNOS:GILDENOR, JASMYM, RAQUEL CARLIANE, ROSANA, ANA MOZY, WILMA, WESLEY E CHARLES – 3º ano A Ens. Médio.

Alunos em ação desenvolvendo novas experiências

1º Seminário de Cultura e Valorização da Cidadania, organizado pelo Ensino Médio da escola Poeta José Raulino Sampaio, como parte do desenvolvimento do projeto O Uso dos Gêneros textuais nas Diversas Mídias e Saberes que por sua vez contempla o tema do projeto da rede estadual de ensino: Escola Espaço de Pesquisa e Construção do Conhecimento.


Resenhado pelos alunos do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Poeta José Raulino Sampaio.
A concretização


de um trabalho se dar devido a construção do conhecimento que ocorre durante um determinado período de preparação, orientado por educadores comprometidos com a construção do saber a partir dos gêneros textuais estabelecidos para tal situação.
Assim, foi a efetivação do 1º seminário desenvolvido pelos estudantes do ensino médio da referida escola que souberam articular e organizar a preparação das atividades para o desenvolvimento do seminário que aborda as temáticas relacionadas a cultura e cidadania.
Neste evento houve a participação de alunos de outras séries, professores, apoio técnico e direção da escola, bem como a comunidade local e estudantes de outras escolas, sem falar dos palestrantes que aceitaram o convite para discutir os temas do seminário sem cobrar nenhum valor financeiro.
Um ponto que chamou bastante atenção foi a participação de alunos do 1º, 2º e 3º anos como apresentadores do seminário, convidando palestrantes para dialogar sobre os assuntos tratados no projeto da escola. Outro ponto importante foram as apresentações culturais dos alunos, que trouxeram para o pátio: música, poesia popular, cordel e peça teatral, deixando o evento mais criativo e dinâmico.
Pela primeira vez a escola elabora um seminário dando oportunidade para os alunos mostrarem a sua capacidade de construir conhecimentos juntos aos educadores e palestrantes, sem falar da satisfação dos convidados e todos os envolvidos nos trabalhos desempenhados no evento.
O Ensino Médio da nossa escola não será mais o mesmo, pois ficará marcado para sempre na vida dos alunos, apesar de ser o primeiro seminário desenvolvido pelos alunos no pátio da escola, servindo de experiências para melhorar nos próximos que virão.
Que novos trabalhos surjam através da escola, pois com estas atividades melhoramos a cada dia enquanto estudante e consequente enquanto cidadão, com certeza este será apenas o primeiro, entre tantos, que iremos desenvolver durante nossa passagem pelo ensino médio, cada vez mais ganhando novas experiências e desenvolvendo novas atividades.

Editorial sobre Seminário

11 EDITORIAL

EDITORIAL

Como nos contempla Paulo Freire “ O conhecimento nos liberta!” É assim que nos sentimos, livres e com mais conhecimento dentro das nossas cabeças, felizes de ter vencido mais uma etapa na nossa vida estudantil, sabemos que o primeiro seminário sobre cultura e valorização da cidadania organizado por nós alunos do Ensino Médio da Escola Poeta Raulino Sampaio, foi de muita importância para nossas vidas, pois vivenciamos situações antes não vivida, pois cada aluno teve que se preocupar com alguma coisa durante a preparação do evento, alunos construindo folder, banner, faixas, convites, marcando entrevistas para professoras, organizando rifa para ter o dinheiro das camisas, esta vivencia não iremos mais esquecer.
Estamos produzindo o primeiro editorial referente, não a uma revista, mas a um momento impar na vida dos educandos da escola Raulino, desde momento surgiram vários momentos como: a palestra sobre o bullying, a discussão sobre a identidade cultural, a valorização da família com um olhar a partir do conselho tutelar e por último a palestra sobre cultura de massa. Sem falar que cada turma do ensino médio deu sua contribuição, apresentando trabalhos artísticos.
Procuramos, neste primeiro número, ressaltar o resultado das atividades desenvolvida no período de 08 a 09 de Outubro, no qual foram carregada de sentimentos, reflexões, criticidades e a importância de contemplar sobre os valores humanos, por isso, foi compensador este seminário no pátio de evento.
Os professores deram a maior cobertura para que não ficássemos inseguros quanto a participação dos trabalhos junto a uma platéia grande, já que uma vivência nova para a maioria dos alunos, pois. Além de valorizar os trabalhos dos alunos, ainda recebemos um presente de não mais esquecer como se faz um seminário acadêmico.
É importante que novos trabalhos surjam, principalmente de produção oral para que possamos melhorar mais e mais nossa relação com o público que nos assiste, até porque, nós vivemos em sociedade e com tal interagimos o tempo inteiro com outras pessoas e outros conhecimentos.
Enfim, há que se pensar mais e mais em atividades que coloque o alunado em confronto com seus próprios medos, mostrando que pode superar e chegar onde queira chegar.

Um abraço,
2º ano do Ensino Médio, 2010.